“A mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a destrói com suas próprias mãos” (Provérbios 14:1). Esse provérbio cai muito bem na história de vida do casal, Andréia e Alvino Garcia. Pastores da Sara Nossa Terra de Ceilândia, pais de duas filhas, Amanda e Andressa e, em breve, mais um filho (Andréia está grávida de dois meses e meio). A pastora nos conta sua trajetória familiar e da sua perseverança em escrever uma nova história de vida.
Início de tudo“Conheço o meu marido desde os 11 anos de idade, tínhamos um relacionamento de amizade. Nos afastamos e nos reencontramos quando eu já estava com 18 anos, na empresa em que trabalhávamos, mas não nos reconhecemos. Ficamos interessados um pelo outro, saímos e 3 meses depois nos casamos”.
Conflitos "Nosso casamento começou a ser destruído por causa das drogas, isso gerou muitos conflitos e brigas. Eu era usuária e o meu marido além de usar, traficava. Como eu queria restabelecer o meu casamento, eu o amava demais, acreditava na família, comecei a buscar tudo que poderia mudar essa situação. Nisso eu conheci várias religiões. Nada me ajudava minha vida ainda continuava um inferno".
Uma nova história“Um dia meu tio me fez o convite para ir a Sara Nossa Terra, me deu um cartão da igreja, mas só depois de 1 ano e meio resolvi ir. Eu era roqueira, usava toda aquela vestimenta e estava dessa maneira quando eu cheguei na Sara Nossa Terra de Valparaíso. Estava drogada e com minha filha nos braços. Naquele dia achei estranho as pessoas me tratarem bem mesmo estando daquele jeito. Quando o Bispo Arthur (na época pastor) começou a ministrar a palavra, pensei que o meu tio tinha contado toda a minha vida pra ele, pois falava a história da minha vida. Naquele dia, sem eu esperar, já estava na frente aceitando Jesus como Senhor e Salvador da minha vida. Fiquei sóbria, fui batizada em línguas. Foi incrível".
Referencial"Minha família era estruturada, não tenho traumas familiares, sempre acreditei na família e queria que a minha desse certo também. Eu tinha que lutar".
O poder da mulher que ora"No começo meu marido aceitou a conversão. Eu fui sendo trabalhada, o acompanhamento dos meus líderes (na época Pastor Arthur e Tânia, hoje Bispos) foi fundamental na minha caminhada de libertação. Fui ensinada como agir dentro da minha casa, com o meu marido, sendo sábia. Fazia todas as campanhas, orava pelo meu marido, eu acreditava que Deus ia fazer um milagre".
Fé é a certeza das coisas que não se vêem“Em todos os cultos que eu freqüentava guardava ao meu lado (com uma bolsa) o lugar do meu marido. As pessoas perguntam se podiam sentar ali e eu sempre dizia que aquele lugar era dele, mas sempre estava vazio. Eu profetizava sobre aquele lugar que o meu marido ainda ia estar ali. As pessoas me chamavam de doida, mas eu dizia: ‘Doida não, é fé’. Isso durou muito tempo até que um dia ele sentou ao meu lado, aceitou a Jesus e foi totalmente liberto e restaurado”.
Eu e minha casa servimos ao Senhor"Hoje temos um ministério abençoado. É perfeitamente possível conciliar e nós fazemos ambos com muita dedicação. Todos na minha casa, minhas filhas, estão envolvidas com o ministério, com os afazeres da igreja. Minha filha mais nova já até pede ajuda para os Parceiros de Deus. A compressão é algo que deve está sempre sendo exercida dentro do lar. Não existe Eu, existe nós. Pensamos sempre um no outro".
Mensagem"Vale a pena acreditar, confiar, investir tempo, amor. É mentira que o casamento é uma instituição falida, mas uma instituição que se fortalece cada vez mais. Mulher não desista do seu marido, busque ajuda em sua liderança, supere os limites porque é possível vencer".
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EXTRAÍDO DO SITE:http://www.saranossaterra.com.br/visualizar.asp?cat=10&cod=6023
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