Perto de completar 16 anos de idade, no ano de 1977, quando pensava que éramos uma família normal, acontece um acidente de automóvel, aonde minha mãe veio a falecer, no dia 11 de junho, dia do aniversário do meu pai e do meu irmão do meio.
Decorrido, aproximadamente 90 dias do falecimento da minha mãe, meu pai nos apresentou uma pessoa, a qual denominava de sua namorada, fato este que influenciou na nossa convivência, que já não era das melhores, pois eu pensava que ela iria querer entrar em nossas vidas como substituta da minha mãe.
Passados mais alguns meses, três meses senão me engano, meu pai começou a viver com ela em nossa casa, o que, pelo menos para mim, determinou o literal enterro da minha mãe e das recordações que havia dentro de casa, pois a partir daí passaríamos a conviver com outros tipos de coisas, tais como: a rotina do dia, a forma de organização da casa, entre outras.
Com a nossa convivência bastante abalada, começaram as mudanças que mais efeitos fariam em nosso dia a dia, começando pelo casamento do meu irmão do meio, às pressas, pois havia a suspeita de que a namorada dele estava grávida, isso aproximadamente um ano após o casamento do meu pai.
Após mais algum tempo meu irmão mais velho casou-se com a filha da mulher do meu pai, fato este que fez valer o meu sentimento de que não existia mais, no meu modo de ver, uma gota sequer de bom senso em nossa família.
Partindo desses acontecimentos, comecei a procurar alternativas de sobrevivência, pois não suportava a reviravolta que aconteceu em nossas vidas, quando não encontrei alternativa alguma, resolvi casar para sair daquela vida, que para mim não era a que eu queria, pois o relacionamento entre eu e meus irmãos e também com meu pai, não era nem de longe parecido com o de uma família.
Passado mais algum tempo, minha irmã também se casou, grávida, o que influenciou na minha certeza de que meu pai e sua mulher não davam qualquer respaldo sentimental para nossa família, pois deixaram isso acontecer.
Apesar da vinda dos filhos em nossos casamentos, todos os relacionamentos eram visivelmente ruins, por um motivo ou outro, o que determinou com a separação de todos os casais, por questões das mais diversas.
Após a minha separação, houve uma tentativa de aproximação minha com meu pai, pois nosso relacionamento era bastante superficial, mas em razão do meu extinto de querer crescer, afastei-me novamente dele para fazer coisas que eu achava serem a certas.
Após o falecimento da segunda mulher do meu pai, houve uma nova reaproximação de minha parte, pois ele só tinha apoio dos meus outros irmãos e irmã, mas não o meu.
Afastei-me definitivamente, quando resolvi mudar de Cidade e fui morar em Santa Catarina, com a intenção firme de me realizar financeiramente. O que com meu trabalho, vontade de crescer, e lógico, com a ajuda de Deus, consegui chegar a um nível razoável na questão financeira, mas o nível pessoal estava completamente na corda bamba, pois não tinha nenhuma perspectiva de vida conjugal, pois vivia dia e noite direcionado ao meu trabalho, havia raros momentos de lazer, e mais raros ainda a convivência com minha família, existia sim, “às vezes”, um contato de minha parte com meu pai, e vice e versa, os contatos que não levavam a nada, pois eram os mais breves possíveis e não passavam muito do “como vai você”.
Conheci uma pessoa, que mais tarde viria a ser minha mulher, algumas vezes fiz loucuras para conquistá-la, ate que consegui, mas não dei a devida atenção que ela merecia, pois a minha real intenção era crescer financeiramente cada vez mais.
Alguns tropeços existiram, como demasiadas mudanças de cidade, no total, 14 vezes num período de pouco menos de 10 anos, mas como ela minha companheira, não havia muita alteração no nosso relacionamento, com exceção das duas ultimas mudanças que ela não foi junto comigo, pois havíamos adquirido nossa casa em Joinville, e achamos que não seria correto deixarmos nosso lar, tendo em vista que minhas transferências eram sempre provisórias e não valia apena fazermos nossa mudança, inclusive com relação a nossa filha que teria de mudar de escola, de hábitos, etc.
Por questões alheias à minha vontade, e com a possibilidade de extinção do meu ramo de trabalho, sai da empresa que trabalhava a mais de 10 anos e fui para outra, após quase dois anos, pelo mesmo motivo, outra vez mudei de empresa, quando passados três meses, fui trabalhar em outro estado.
Após oito meses, tempo esse que me fez perder momentos valiosos para a minha vida, como o nascimento do meu filho, segundo com ela, pois tenho outros dois do primeiro casamento, e ainda, pela morte do meu pai, me senti traído por meu empregador que queria alterar nosso contrato de trabalho, com muitas mudanças, inclusive com a redução de meu salário, o que não concordei, e vim embora para a nossa casa, a fim de retomar minha vida junto com minha mulher e meus filhos.
Por motivos óbvios, meu retorno não foi da forma que eu esperava, pois estava desempregado e sem perspectiva de conseguir outro de imediato, isso determinou novamente na insuportabilidade da minha convivência com a minha mulher, e que ainda desencadeou a nossa separação, com ela e meus filhos terem ido morar longe de mim.
Perda terrível para mim, pois sei que a maior parcela de culpa é minha, pois como fiz com meus irmãos, meus filhos do primeiro casamento, meus filhos do segundo casamento, meu pai, e o pior desses, com a minha mulher, eu raras vezes disse a eles que eram importantes para mim, ou ainda, poucas vezes disse a ela: “Eu te amo”.
Hoje, após a perda definitiva de meu pai e minha mãe, e ainda pela perda física de minha mulher e meus filhos, eu sei quanto é importante à gente demonstrar o sentimento real para com as pessoas que você ama, pois apesar do amor estar em seu coração, você deve manifestar este sentimento a ela, para que esse sentimento não fique apenas dentro de você, mas que seja compartilhado entre vocês.
Diga todos os dias, para sua mulher ou marido, filhos ou filhas, irmãos ou irmãs, pais ou mães, mesmo que eles não estejam mais com vocês, “EU TE AMO”, diga isso, porque depois que você perde-los, por qualquer motivo, isso também se aplica aos verdadeiros amigos, você não venha a se arrepender de não ter dito, essa singela frase, mas que apesar da sua singeleza é muito importante para todos nós… “EU TE AMO”
Não esqueçam de dizer, também todos os dias, “Eu te Amo meu Deus”.
Decorrido, aproximadamente 90 dias do falecimento da minha mãe, meu pai nos apresentou uma pessoa, a qual denominava de sua namorada, fato este que influenciou na nossa convivência, que já não era das melhores, pois eu pensava que ela iria querer entrar em nossas vidas como substituta da minha mãe.
Passados mais alguns meses, três meses senão me engano, meu pai começou a viver com ela em nossa casa, o que, pelo menos para mim, determinou o literal enterro da minha mãe e das recordações que havia dentro de casa, pois a partir daí passaríamos a conviver com outros tipos de coisas, tais como: a rotina do dia, a forma de organização da casa, entre outras.
Com a nossa convivência bastante abalada, começaram as mudanças que mais efeitos fariam em nosso dia a dia, começando pelo casamento do meu irmão do meio, às pressas, pois havia a suspeita de que a namorada dele estava grávida, isso aproximadamente um ano após o casamento do meu pai.
Após mais algum tempo meu irmão mais velho casou-se com a filha da mulher do meu pai, fato este que fez valer o meu sentimento de que não existia mais, no meu modo de ver, uma gota sequer de bom senso em nossa família.
Partindo desses acontecimentos, comecei a procurar alternativas de sobrevivência, pois não suportava a reviravolta que aconteceu em nossas vidas, quando não encontrei alternativa alguma, resolvi casar para sair daquela vida, que para mim não era a que eu queria, pois o relacionamento entre eu e meus irmãos e também com meu pai, não era nem de longe parecido com o de uma família.
Passado mais algum tempo, minha irmã também se casou, grávida, o que influenciou na minha certeza de que meu pai e sua mulher não davam qualquer respaldo sentimental para nossa família, pois deixaram isso acontecer.
Apesar da vinda dos filhos em nossos casamentos, todos os relacionamentos eram visivelmente ruins, por um motivo ou outro, o que determinou com a separação de todos os casais, por questões das mais diversas.
Após a minha separação, houve uma tentativa de aproximação minha com meu pai, pois nosso relacionamento era bastante superficial, mas em razão do meu extinto de querer crescer, afastei-me novamente dele para fazer coisas que eu achava serem a certas.
Após o falecimento da segunda mulher do meu pai, houve uma nova reaproximação de minha parte, pois ele só tinha apoio dos meus outros irmãos e irmã, mas não o meu.
Afastei-me definitivamente, quando resolvi mudar de Cidade e fui morar em Santa Catarina, com a intenção firme de me realizar financeiramente. O que com meu trabalho, vontade de crescer, e lógico, com a ajuda de Deus, consegui chegar a um nível razoável na questão financeira, mas o nível pessoal estava completamente na corda bamba, pois não tinha nenhuma perspectiva de vida conjugal, pois vivia dia e noite direcionado ao meu trabalho, havia raros momentos de lazer, e mais raros ainda a convivência com minha família, existia sim, “às vezes”, um contato de minha parte com meu pai, e vice e versa, os contatos que não levavam a nada, pois eram os mais breves possíveis e não passavam muito do “como vai você”.
Conheci uma pessoa, que mais tarde viria a ser minha mulher, algumas vezes fiz loucuras para conquistá-la, ate que consegui, mas não dei a devida atenção que ela merecia, pois a minha real intenção era crescer financeiramente cada vez mais.
Alguns tropeços existiram, como demasiadas mudanças de cidade, no total, 14 vezes num período de pouco menos de 10 anos, mas como ela minha companheira, não havia muita alteração no nosso relacionamento, com exceção das duas ultimas mudanças que ela não foi junto comigo, pois havíamos adquirido nossa casa em Joinville, e achamos que não seria correto deixarmos nosso lar, tendo em vista que minhas transferências eram sempre provisórias e não valia apena fazermos nossa mudança, inclusive com relação a nossa filha que teria de mudar de escola, de hábitos, etc.
Por questões alheias à minha vontade, e com a possibilidade de extinção do meu ramo de trabalho, sai da empresa que trabalhava a mais de 10 anos e fui para outra, após quase dois anos, pelo mesmo motivo, outra vez mudei de empresa, quando passados três meses, fui trabalhar em outro estado.
Após oito meses, tempo esse que me fez perder momentos valiosos para a minha vida, como o nascimento do meu filho, segundo com ela, pois tenho outros dois do primeiro casamento, e ainda, pela morte do meu pai, me senti traído por meu empregador que queria alterar nosso contrato de trabalho, com muitas mudanças, inclusive com a redução de meu salário, o que não concordei, e vim embora para a nossa casa, a fim de retomar minha vida junto com minha mulher e meus filhos.
Por motivos óbvios, meu retorno não foi da forma que eu esperava, pois estava desempregado e sem perspectiva de conseguir outro de imediato, isso determinou novamente na insuportabilidade da minha convivência com a minha mulher, e que ainda desencadeou a nossa separação, com ela e meus filhos terem ido morar longe de mim.
Perda terrível para mim, pois sei que a maior parcela de culpa é minha, pois como fiz com meus irmãos, meus filhos do primeiro casamento, meus filhos do segundo casamento, meu pai, e o pior desses, com a minha mulher, eu raras vezes disse a eles que eram importantes para mim, ou ainda, poucas vezes disse a ela: “Eu te amo”.
Hoje, após a perda definitiva de meu pai e minha mãe, e ainda pela perda física de minha mulher e meus filhos, eu sei quanto é importante à gente demonstrar o sentimento real para com as pessoas que você ama, pois apesar do amor estar em seu coração, você deve manifestar este sentimento a ela, para que esse sentimento não fique apenas dentro de você, mas que seja compartilhado entre vocês.
Diga todos os dias, para sua mulher ou marido, filhos ou filhas, irmãos ou irmãs, pais ou mães, mesmo que eles não estejam mais com vocês, “EU TE AMO”, diga isso, porque depois que você perde-los, por qualquer motivo, isso também se aplica aos verdadeiros amigos, você não venha a se arrepender de não ter dito, essa singela frase, mas que apesar da sua singeleza é muito importante para todos nós… “EU TE AMO”
Não esqueçam de dizer, também todos os dias, “Eu te Amo meu Deus”.
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