TEXTO 1 - BATALHA ESPIRITUAL
1 – Introdução
Existem três níveis de batalha espiritual ou guerra espiritual:
- Nível 1: Batalha a nível de solo (pessoa a pessoa)
- Nível 2: Batalha a nível de instituição (organização/organização)
- Nível 3: Batalha a nível estratégico (tomada de cidades).
A batalha a nível solo é para curar o nosso povo e fechar as brechas.
2 – Os dois reinos
O homem entregou o direito legal dado por Deus sobre a terra, a satanás, quando pecou no Jardim do Édem, isto é, passou uma procuração em branco para que o adversário se tornasse posseiro, através do engano, daquilo que pertence a Deus e foi entregue nas mãos do homem. O pecado dá direito legal a este posseiro, satanás e seus demônios.
Mt 11.12 - “desde os dias de João Batista até agora o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.”
I Co 15.24 - “Então virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e todo o poder.”
Mt 12.28 - “Se, porém, eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.”
O reino de Deus só é implantado quando o reino do inferno é subjugado.
3 – A missão de resgate do ser humano
Mas, desde a queda do homem, o nosso Deus planejou o seu resgate:
Gn 3.15 - “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
I Jo 3.8 - “ ... para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo.”
Lc 19.10 - “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.”
A salvação do homem, ou o resgate do homem à sua condição inicial, passa obrigatoriamente pela destruição das obras do diabo.
Sem libertação não há salvação
A Luta é espiritual
Ef 6.12 - “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes.”
Lc 4.18 - “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista ao cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”
Cl 1.13-14 - “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu Amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.”
Mt 16.18b - “...as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja.”
Aquele que não se prepara é como o rei descrito por Jesus em Lucas
Lc 14.31-32 - “Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz.”
4 – A nossa batalha é nas regiões celestes
Precisamos conhecer os lugares desta batalha, e onde nos encontramos:
Paulo define que é nas regiões celeste que se desenvolve esta guerra.
Vejamos:
O lugar onde Deus está:
Ef 1.3 - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.”
O lugar onde Jesus, depois de ressuscitado está:
Ef 1.20 - “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestes.”
O lugar daqueles que aceitaram a Jesus como salvador, é o lugar da igreja:
Ef 2.4-6 - “Mas Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e, estando mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e, juntamente, com ele, nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.”
O lugar dos principados e potestades do império das trevas:
Ef 3.10 - “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais.”
O lugar da guerra:
Ef 6.12 - “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes.”
A chave é a oração:
Ef 6.18 - “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.”
Só há uma maneira para entrarmos nas regiões celeste para guerrearmos: é a oração.
A oração é o combustível que move os anjos do Senhor. A oração move o braço de Deus em favor da pessoas pelas quais estamos intercedendo para serem salvas.
Exemplos bíblicos de guerra espiritual:
Daniel – Dn 10.1-3, 13
Jesus – Lc 4.1-2
Paulo – At 16.16-18 e 19.1-20
Os grandes avivamentos só acontecem como resultado das orações do povo de Deus.
5 – As nossas armas de guerra
a – Arma de defesa – O sangue de Jesus – Hb 9.18-22; Ex 12.23; I Jo 1.7
b – Arma de ataque – O nome de Jesus – Mc 16.17-18; Lc 10.19; Jo 14.14
c – Arma de apoio – Os anjos de Deus – Sl 34.7; Sl 91.11; Hb 1.13-14
d – Arma estratégica – Unção com óleo – Is 10.27; Mc 6.13; Tg 1.14
e – Armadura de Deus – Ef 6.13-17
Chave principal: “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” Ef. 6.10
I – Capacete da salvação – Para proteger a mente, onde está o livre arbítrio.
II – Couraça da justiça – feita com o sangue de Jesus , que nos justifica e protege as nossas emoções.
III – Calçado com a preparação do Evangelho da Paz – Is 52.7
IV – Escudo da Fé – Sl 5.12; 7.10; 18.2; 18.30; 28.7; 84.11; 89.18; 91.4; 115.9
V – Espada do Espírito – Lc 4.1-13; Hb 4.12; Ap 1.16; Ap 19.15
VI – O cinto da verdade – Pv 6.16-19; Cl 3.9; Jo 8.44; Ef 4.25; Jo 8.44
Conclusão: Agora você está preparado para entrar em guerra que já tem um vencedor determinado: Jesus Cristo e você; e um perdedor definido: satanás e todo o seu inferno.
Autor: Pr. Roberto Pires Gonçalves
Fonte: Ministério Monte Sião
TEXTO 2 - O QUE É BATALHA ESPIRITUAL
Texto: Mc 1: 29-31
Há uma diferença entre batalha e guerra. A batalha é um combate com um propósito específico, em um período ou época. A guerra é um conjunto de batalhas, com o propósito de tomada de nações, continentes, estados.
No mundo espiritual, entendemos que a guerra existe desde a fundação do mundo, e acabará no final dos tempos, quando Satanás for totalmente aprisionado, com todos os seus demônios. Enquanto isso, se levantam batalhas espirituais, em todo o tempo. Os personagens deste cenário são:
•Eu e você
•Anjos e demônios
•Deus, pois é onipresente e onisciente
•Satanás
A Bíblia Sagrada nos revela algumas observações importantes acerca de batalhas espirituais. Observe:
•Batalha Espiritual é Deus derrotando Satanás com o sopro da sua boca (2 Ts 2.8)
•Batalha Espiritual é a luta entre a carne e o espírito (Rm 8.5)
•Batalha Espiritual é a luta entre anjos e demônios (Ap 12.7)
•Batalha Espiritual é pela fé, vencer as aflições do mundo (Jo 16.33)
•Batalha Espiritual é livrar almas da morte (Pv 24.11)
Muitos crentes assumem o ministério de Batalha Espiritual como se fosse uma responsabilidade dele mesmo. Não é, somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. A Batalha é do Senhor. O motivo de crentes desistirem do ministério, ou fracassarem na fé, é justamente por isso. Eles querem ver resultados imediatos, e querem fazer de seu jeito. Somos guerreiros, soldados, e devemos estar sob a direção do Grande General de Guerra, para que possamos ter grandes vitórias. E finalmente dizer como Paulo:
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4.7)
Medite nestes versículos, e entenda que a Batalha pertence ao Senhor:
•Gn 3.15
•Ex 15.3
•Ex 14.14
•Is 41.10-13
Autor: Pr. Ricardo Ribeiro
Fonte: http://www.intercessor.com.br/
TEXTO 3 - O PROCESSO DA CURA
Textos Complementares: Mc 11.24; Hb 10:23; Rm 4.17 e 21; Mc 5.18-20.
Versículo para Memorizar: “Ele foi até o lugar onde ela estava, segurou a sua mão e ajudou-a a levantar-se. A febre desapareceu, e ela começou a cuidar deles”.(Mc 1:31).
Introdução: A cura da sogra de Pedro se deu de forma gradual até chegar à plena concretização. Tal processo nos ensina a respeito de como obtermos a vitória almejada diante de nossas adversidades. Seja para as questões de saúde, para as finanças, ou outra área qualquer. Deus, em Sua Palavra, sempre nos apresenta um caminho pelo qual podemos trilhar, certos de que os resultados esperados vão acontecer.
1 - “...Segurou a sua Mão e Ajudou-a a Levantar-se...”.
Quando Jesus chegou à casa da sogra de Pedro, vendo-a deitada, porque estava doente, logo tomou a iniciativa de caminhar em sua direção para ministrar-lhe a cura. Nessa ocasião não houve imposição de mãos, repreensão da enfermidade, ou qualquer outra coisa percebida. Simplesmente Ele a tomou pela mão e a levantou. Observamos que a mulher tomada pela mão e levantada por Jesus, ainda estava doente quando estas coisas aconteceram. Ele não se levantou, portanto, porque tinha sido curada, mas foi curada porque se levantou. A atitude de se levantar antes da cura manifesta, fazia parte de quem não precisava ver os sinais para crer. Uma pessoa assim crê, a despeito das evidências físicas, externas ou materiais.
O Evangelho de Marcos nos fala desse tipo de fé, em 11:24 “Por isso eu digo: quando orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim tudo será dado a vocês”.
Creia que você já recebeu o que ainda não está em suas mãos. Tenha fé que a benção virá como conseqüência de uma fé inabalável na promessa d’aquele que é fiel e Verdadeiro.
2 - “...A Febre Desapareceu...”
Agora sim, a evidência de cura se manifesta. Se a febre a deixou é porque aquilo que a provocava não se encontrava mais em seu corpo. Ao se levantar, tomando uma atitude de pessoa curada, a enfermidade teve de dar lugar à cura de Deus. Sim, quando aquela mulher passou a adotar a postura de alguém que fora curada por Deus, ainda que não de forma manifesta, entendeu que o leito de enfermidade já não estava mais em sintonia com o que ela cria e confessava. Foi então que se levantou, ficando logo em seguida livre da febre.
As nossas atitudes precisam estar em harmonia com a nossa confissão. Se eu confesso cura, as minhas ações devem ser de alguém que se vê curado, ainda que, no início, somente aos olhos da fé (Hb 10.23).
Em Romanos 4.17 e 21 vemos um exemplo desse tipo de fé: “(Como dizem as Escrituras Sagradas: ”Tenho feito que você seja pai de muitas nações”. Assim a promessa é garantida por Deus, em quem Abraão creu, o Deus que ressuscita os mortos e faz existir o que não existia... porque tinha toda a certeza de que Deus podia fazer o que havia prometido”).
3 - “... E Ela Começou a Cuidar Deles...”.
Jesus identificou que aquela enfermidade tinha de ser confrontada, tanto porque maltratava o corpo, quanto impedia uma pessoa preciosa de cumprir o propósito para o qual existia: servir a Jesus e aos seus discípulos. Naquele leito ela estava impotente, incompleta e frustrada. A enfermidade prejudicava o seu corpo, tanto quanto afetava a alma, frustrada pela impossibilidade de servir aos outros. Jesus não apenas restituiu-lhe a saúde, como também o seu ministério atrofiado por uma enfermidade.
Certa vez, Jesus libertou um homem endemoninhado. Após esse evento, o que fora liberto recebeu a incumbência de voltar para casa e anunciar aos seus parentes tudo quanto o Senhor havia feito por ele (Mc 5.18-20), aquele homem estava aprisionado não apenas no corpo, por espíritos malignos, mas, acima de tudo, em seu ministério. Jesus o libertou no corpo para que ele se tornasse um conquistador de cidades.
Conclusão: o processo de cura na vida da sogra de Pedro começou com Jesus tomando-a pela mão. Levantando-a pela fé, até que ela desse conta de que já estava curada, à ponto de sentir encorajada e servi-los. Primeiro teve de se levantar e adotar uma postura de pessoa curada e não mais enferma. Quando adotou essa postura, a febre a deixou.
Aplicação: Hoje você pode declarar o cumprimento de uma promessa recebida da parte de Deus, antes mesmo que ela se manifeste; assumindo o compromisso de andar de acordo com a sua declaração de fé. Permita o toque do Senhor agora mesmo, em alguma área da sua vida que necessite de cura e restauração. Ele está aqui neste momento. Sinta a sua presença!
FONTE: http://www.montesiao.pro.br/estudos/estudossemanais.htm
TEXTO 4 - PASSOS PARA A LIBERTAÇÃO COMPLETA
1. ARREPENDIMENTO DOS PECADOS: Rm 3.23, 6.23
Sem arrependimento (“voltar atrás”, “querer fazer o certo”) não há possibilidade de libertação. Naturalmente que a obra é do Espírito (Jo 16.8), mas o homem deve reconhecer seu estado pecaminoso e desejar, ardentemente, a salvação divina: Mt 4.17, At 2.38, 3.19, 20.21, 2 Co 7.10.
2. CONFISSÃO: Sl 32.3-5
Sem confissão, direta a Deus e ás pessoas ofendidas, a libertação não ocorrerá, pois o reconhecimento do pecado torna-se visível, e Satanás e suas hostes vêem quebradas suas correntes contra o pecador: Mt 5.23-24, Tg 5.16, 1 Jo 1.9,10.
3. ROMPIMENTO COM O PASSADO: 2 Co 5.1
É “jogar fora”, em nome de Jesus, o “velho homem”, com suas concupiscências, seus elos, seus vínculos, seja com Satanás, homens, entidades ou qualquer forma de trevas e abominação a Deus. Talismãs, duendes, amuletos, livros, fotos, ídolos, imagens, terços, rezas, amizades carnais, etc. devem ser quebradas e destruídas, sob pena de regressão á vida carnal: Rm 6.4-14, Ef 5.8-11, 1 Ts 4.3.
4. SALTO DE FÉ: Rm 1.17
Reconhecer que Jesus é o Senhor “Todo-Poderoso”, também na sua vida: Hb 11.6, 1 Jo 5.4-5. Este passo requer:
·Apropriar-se da Palavra: ela é a “arma espiritual”, com a qual obteremos vitória: Sl 119.9,105, Ef 6.17, Fp 4.19, 1 Tm 3.16-17, Hb 4.12. Apodere-se desta promessa para desmascarar o inimigo: 1 Jo 5.18.
·Comunhão: nenhuma libertação pode permanecer sem estar envolvida em comunhão de amor “ágape”: Sl 18-19-20, 122.1, Mt 18.19-20, 1 Pe 4.8, Hb 10.25
·Louvor e Serviço: a nossa ocupação, que nos manterá úteis e com pouco tempo para as obras da carne: Fp 4.4,6, Cl 3.23, 1 Tm 2.1, 1 Pe 4.10
·Vigilância: uma recomendação indispensável para nunca voltarmos atrás: Mt 26.41, Cl 4.2, 1 Ts 5.6, 1 Pe 5.8, Ap 16.15
Fonte: http://www.ebdonline.com.br/estudos/libertacao.htm
SOU UMA MULHER AMADA, ACEITA, VALORIZADA,UNGIDA, ABENÇOADA, CONTROLADA, SÁBIA E VITORIOSA EM TODAS AS ÁREAS DA MINHA VIDA.
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